Se naquela noite eu fosse uma palavra eu seria CONFUSÃO!
Sou geminiana, não que eu acredite nessas coisas de horóscopo, mas eu me encaixo perfeitamente nas características do meu signo. Sou completamente avessa a ROTINA! Isso me traz uma relação conflituosa profissionalmente, e até “maritalmente”(cof). Há uns dias atrás andei “meio” atacada. Então tive a brilhante idéia de deixar meus nervos em frangalhos e meus pés nervosos ganharem vida própria e peguei a estrada. Mandei tudo às favas... Tive o momento mais egoísta da minha vida.
Tudo passou, mas machuquei as pessoas que mais amo. Com lágrima me desculpei com alguns. De outros recebi solidariedade e compreensão. Dela: exagero e intromissão desnecessária. Da outra: silêncio (por respeito ou mágoa – já não sei). O saldo: carinho e respeito por um momento particular e conflituoso.
Naquele dia eu gostaria de ter sido duas palavras: ARREPENDIMENTO e PERDÃO!
Se a vida agora está do jeito que eu queria? Nem muito longe, nem muito perto disso. A vida está acontecendo, no sentido próprio da palavra aconte(ser) e isso já é mais do que suficiente para me dar ânimo de acordar todos os dias e desejar sempre UM DIA MELHOR! Foi como eu disse, há uns dias atrás eu achava que tinha todas as respostas, mas de uns tempos pra cá tenho me deparado com uma avalanche extra de perguntas!
A quem importar o meu bem estar: ESTOU Feliz, buscando um equilíbrio e uma vida plena. Não estou perdida. Confusa? Talvez! Afinal ninguém tem mapa pra seguir. Mas eu sei exatamente onde quero chegar! E a decisão do caminho é e SEMPRE SERÁ MINHA!
“Repito todas as manhãs, ao abrir as janelas para deixar entrar o sol
Ou o cinza dos dias, bem assim, que seja doce.
Quando há sol, e esse sol bate na minha cara amassada do sono ou da insônia,
Contemplando as partículas de poeira soltas no ar, feito um pequeno universo;
Repito sete vezes para dar sorte: que seja doce que seja doce que seja doce e assim por diante.
Mas, se alguém me perguntasse o que deverá ser doce, talvez não saiba responder.
Tudo é tão vago como se fosse nada.”
(Caio Fernando Abreu – “Os dragões não conhecem o paraíso”)
Se eu fosse uma palavra, hoje, eu seria BUSCA!
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