2 de abril de 2009

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Hoje na facul uma amiga, muito querida, que estava de casamento marcado, me relatou o momento trash que está vivendo. Contou-me que seu “amadíssimo”, havia viajado por duas semanas, e que lá muito “carente” lhe meteu um belo par de chifres. Ao retornar, ele fez o imenso “favor” de contar a ela (aos prantos e ainda aplicando doses de culpa NELA), na esperança de que sua “sinceridade” fosse atenuante para sua “canalhice”... (diabo-é-isso).

Ela chorou muito, arrancou a aliança, disse que o amava e foi embora. No mesmo dia cortou toda e qualquer forma de contato e está com as malas prontas, vai embora para o Canadá. Puta-que-pariu!!!! Que dor que ela deve ta sentindo... è como ver TODA A SUA VIDA escorrer pelo ralo. È ter seus sonhos destroçados... Seu coração arrancado e mastigado... Cada vez que penso nela me dá uma pontada no coração... E as promessas? E os domingos? Os sorrisos, as lágrimas, natais, festas de família, confidências, as noites de carícias? O RESPEITO? A CONSIDERAÇÃO?


Fiquei muito triste, muito messsmo. Dor de amor é um trem que queima!Chorei com ela. Fiquei zonza quando ela me perguntou se fez a coisa certa.

O que seria a coisa certa? A besteira de “igualdade dos sexos”, o perfil “xampus caros e homens baratos”, mulheres que não querem igualdade de sexo coisa nenhuma, querem é pagar na mesma moeda. (Quem sou eu para criticar, mas não acredito que a dor causada, vá diminuir a dor que causaram)...


Ela falou de sonhos, de promessas e juras de amor eterno. E eu tentei dizer a ela que não há erro em acreditar que o “nosso” pra sempre, seja aquele que nunca se acabará, (mesmo que o Renato Russo diga ao contrário).

Disse que temos direito a exclusividade, fidelidade, sinceridade, transparência, respeito, cumplicidade. (A lista é extensa e, nesse ponto, encontrei alguém bem parecido!

Fui até mais longe (talvez um pouco utópica), mas pra mim, a fidelidade se completa na intenção. É simplesmente não ter vontade de fazer. Não apenas ser fiel porque alguém vai ficar sabendo, porque tem um “compromisso”. Não. É porque não ter vontade.

Acho que é por algo assim que todos nós esperamos ao entregar o coração a alguém. Esperamos que não seja preciso pedir, implorar. Ninguém é obrigado a namorar, a casar e a ficar junto. Aliança, coleira ou gps não são garantia de nada e sabemos muito bem disso. Então, a única garantia que temos é a intenção do outro. Não há qualquer erro em querer RESPEITO e FIDELIDADE. Fidelidade não é obrigação, é uma escolha.


Sinceramente, acho que fez a escolha certa! Ouviu seu coração. Vá para a terra das folhas vermelhas... Vá lá e cure seu coração. Depois disso certamente encontrará alguém que a valorize e a trate com o respeito e o carinho que você merece.

Eu fico aqui enviando orações e pensamentos positivos para que tudo passe, passe logo e o sol volte a brilhar!


PS: To aki! Sabe como achar!

2 comentários:

Oksana disse...

Putz, talvez eu seja uma incorrigível romântica ingênua, mas concordo plenamente no que se refere à fidelidade. Penso que se todo o amor que ofereço não for suficiente pra evitar o simples desejo de ficar com outra pessoa, ele (o meu amor) não vale nada!
A história da sua amiga me comove como se fosse uma amiga minha, me apavora como se fosse eu... Acho triste demais.
Mas acredito na capacidade que todo ser humano tem - e as mulheres, talvez até mais - de ressurgir das cinzas, de vencer as dificuldades e sair dessa ainda mais forte, invencível.
Desejo o melhor pra ela!

Carol Textor disse...

Te citei lá no meu blog!! hauahauahaa