
Eu queria querer de novo. Olhos brilhantes, mãos suadas, joelhos tremendo, aquela quentura que dá ao vê-lo de repente... Queria ter qualquer parte de mim querendo alguém, querendo mesmo. Queria aquele olhar perdido, imaginando situações impróprias. Quero lábios, mãos, suor, abraços e até puxões de cabelo.
Quero pecar de amor, de luxúria. Quero sorrisos fáceis e nós dois enroscados no edredom em dia de chuva. Quero um querer daqueles que não cabem no coração e se alastram pelo corpo, pela alma e por quem passar por perto.
Quero um tipo de amor que o tempo não leve, nem a morte. Aquele amor que não gasta e nem passa. Quero desejo de pele, cheiro, gosto. Quero saudade que não acabe com um só abraço. Quero olhar que reflita e devolva todo esse amor desmedido, pleno e exagerado.
Quero algo que nunca em toda a minha vida eu senti, mas que de alguma forma sei que mereço. Quero viver e amar esse amor pelo resto da minha existência.
Quero tudo... E o que tenho é um vazio, uma solidão de quem esqueceu amores, molhou travesseiros, odiou o novo, puiu de ciúmes, e morreu muitas vezes E foi assim que aprendi que não amar é quase tão ruim quanto morrer de amor.
"Aprendi com a primavera a me deixar cortar. E a voltar sempre inteira." - (Cecília Meireles)
Menina inteirinha. (Ou quase ;)
2 comentários:
Feliz de mais por vc ter voltado...
E quando ao teu post, eu tb quero...
Tudo isso, e um pouco mais se puder ser...
Beijos
Já vi esse filme... muitas e muitas vezes!!!
Tô afim de ver "Fiz horrores no verão passado" ou "Foda-se quem puder"..!! kkkkkk!!!
Esses sim são bem mais legais!! viva!
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